GAIA-WAHL-KAMPAGNE
2011: FÜR EIN GAIA BEWUSSTERES UND STÜTZBARER
CAMPAGNE 2011 D'ÉLECTION DE GAIA : POUR GAIA PLUS CONSCIENT ET PLUS SOUTENABLE
SOURCE/LINK: http://www.administradores.com.br/informe-se/informativo/sindrome-de-burnout-uma-doenca-do-trabalho/14280/
CONFIRA OS VÍDEOS:
Síndrome de Burnout: uma
doença do trabalho
Saiba mais sobre um distúrbio ainda pouco conhecido
da população, mas cada vez mais inerente ao ambiente de trabalho.
A especialista também destacsoa algumas das
características individuais que podem incentivar o estabelecimento da Síndrome:
idealismo elevado, excesso de dedicação, alta motivação, perfeccionismo,
rigidez. “Em geral, são indivíduos que gostam e se envolvem com o que fazem,
não medindo esforços para atingir seus próprios objetivos e os da instituição
em que atuam. De certa forma, é tudo o que as organizações esperam de um bom
profissional”, conclui. Ou seja, os ambientes corporativos estimulam, de alguma
maneira, esse tipo de comportamento entre os profissionais, criando condições
que podem predispor ao adoecimento e, na seqüência direta, em licenças médicas
e eventuais afastamentos por longos períodos.
Principais características da Síndrome de Burnout:
SINTOMAS EMOCIONAIS: avaliação negativa do
desempenho profissional, esgotamento, fracasso, impotência, baixa auto-estima.
MANIFESTAÇÕES FÍSICAS OU TRANSTORNOS
PSICOSSOMÁTICOS: fadiga crônica, dores de cabeça, insônia, úlceras digestivas,
hipertensão arterial, taquicardia, arritmias, perda de peso, dores musculares e
de coluna, alergias, lapsos de memória.
ALTERAÇÕES COMPORTAMENTAIS: maior consumo de café,
álcool e remédios, faltas no trabalho, baixo rendimento pessoal, cinismo,
impaciência, sentimento de onipotência e também de impotência, incapacidade de
concentração, depressão, baixa tolerância à frustração, ímpeto de abandonar o
trabalho, comportamento paranóico (tentativa de suicídio) e/ou agressividade.
É preciso deixar claro que a Síndrome de Burnout
não deve ser confundida com estresse ou depressão. No primeiro caso, o aparecimento
dos sintomas psicossomáticos (dores de cabeça, insônia, gastrite, diarréia,
alterações menstruais) sugere muito mais um estresse ocupacional crônico, algo
que os estudiosos do assunto definem com tentativa de adaptação a uma situação
claramente desconfortável no trabalho.
Em relação à depressão, chegou-se a cogitar uma
sobreposição entre Burnout e depressão, no entanto, tratam-se de conceitos
distintos. “O que ambos têm em comum é a disforia, o desânimo. Todavia,
avaliando-se as manifestações clínicas, encontramos nos depressivos uma maior
submissão à letargia e a prevalência aos sentimentos de culpa e derrota,
enquanto nas pessoas com Burnout são mais marcantes o desapontamento e a
tristeza. A pessoa que vivencia o Burnout identifica o trabalho como
desencadeante deste processo”, explica Adriana de Araújo.
Atenção ao ritmo de trabalho
Na realidade, o ritmo acelerado e as tensões no
trabalho existentes atualmente, por si só, não desencadeiam a Síndrome. “O
desgaste com rotinas extenuantes, horas extras e cobranças de chefias
constituem a regra quando o assunto é trabalho nos dias de hoje”, afirma a
hipnoterapeuta ericksoniana Adriana de Araújo.
O ambiente de trabalho e as condições
organizacionais são fundamentais para que a Síndrome se desenvolva, mas a sua
manifestação depende muito mais da reação individual de cada pessoa frente aos
problemas que surgem na rotina profissional. A sensação de inadequação na
empresa e o sofrimento psíquico intenso desembocam geralmente nos sintomas
físicos, quando não dá mais para disfarçar a insatisfação, porque ela afetou a
saúde.
O tratamento da Síndrome de Burnout é
essencialmente psicoterapêutico. Mas, em alguns casos, pode-se lançar mão de
medicamentos como os ansiolíticos ou antidepressivos para atenuar a ansiedade e
a tensão, sendo sempre necessária a avaliação e, no caso medicamentoso, a
prescrição feita por um medico especialista. “No processo psicoterapêutico,
além do enfoque individual para o alívio das dificuldades sentidas, é
necessário a reflexão e um redimensionamento das atitudes relativas à atividade
profissional, objetivos de vida e cuidados com a auto-estima e com sentimentos
mais profundos de aceitação”, defende Adriana de Araújo.
O mercado financeiro
No mercado financeiro, ansiedade e agitação são
ingredientes do trabalho. Mas, em excesso, estes componentes podem provocar
insônia, variação de peso, exaustão e falhas de memória - motivos que têm
levado esta categoria a procurar ajuda médica e psicológica. "Os
profissionais do mercado financeiro têm metas muito apertadas, que exigem
grande esforço do indivíduo", observa Adriana de Araújo.
O aumento de pacientes vindos do mercado financeiro
nos consultórios médicos e psicológicos é fruto do próprio crescimento do
mercado de capitais brasileiro, com maior volume de negócios e mais pessoas
atuando em bancos, corretoras e gestoras de recursos.
“O problema surge com mais freqüência entre os
novatos neste setor, que começam a atuar sem a devida preparação e sem o pleno
conhecimento dos mecanismos do mercado de ações. Os mais antigos na profissão
estão mais preparados para lidar com a pressão psicológica da atividade que
exercem”, afirma a psicóloga. A demanda é maior em momentos de crise no mercado
de capitais. Para estes profissionais, “a terapia serve para mostrar que o
universo financeiro não condiz com a realidade fora dele. Através de reflexões,
mostramos que o cotidiano não funciona assim, que sem saúde física e mental não
se pode fazer nada", afirma a psicóloga clínica Adriana de Araújo.
Hora de parar
No decreto N° 3048/99 que regulamenta a Previdência
Social, o grupo V da Classificação Internacional de Doenças (CID) 10 menciona
no inciso XII a “Síndrome de Burnout, “Síndrome do Esgotamento Profissional”,
também identificada como “Sensação de Estar Acabado”. O profissional tem
direito a afastar-se uma vez que tenha sido diagnosticada a Síndrome. “É
preciso que as empresas se conscientizem da urgência de reavaliar a cultura de
exigir dos funcionários metas, às vezes, impossíveis para um ser humano”,
alerta
Adriana de Araújo
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